quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Batalha Final - Vampiros

Não esperem continuação,nem uma história comum sobre vampiros.

A rivalidade entre eles (os vampiros) existia desde os tempos imemoriais...Envolto em sua capa,retirou a espada da bainha,cravou na pedra,naquele mesmo local séculos mais tarde Rei Arthur tomou aquela espada por sua.Foi ali que ocorreu essa história.

Disputavam a primazia daquela linhagem de vampiros: Alucard,Vlad Dracull e Drácula; cada um deles dizia aos aprendizes de grandes vampiros ser superior aos outros dois, e ter dado origem a família mais importante do mundo.Conheci os três,eram sanguinários,impiedosos;portadores de uma arrogância e suposta superioridade asquerosa,exímios caçadores...Algumas vítimas simplesmente não sobreviviam.Há um limite de sangue a ser sugado das vítimas,ultrapassado o limite elas morrem,não viram vampiros,eles não desconheciam essa regra,contudo a sanguinolência deles estava dificultando a sobrevivência e continuidade daquela família.Foi nesse momento que um deles sugeriu uma batalha,uma batalha decisiva,só um deles sairia vivo.

Os pares de asas furiosas cortavam a noite,os demais vampiros assistiam a cena ansiosos,qual deles saria vencedor? Haveria um?Os mais ousados faziam suas apostas.Litros de sangue ao ganhador da aposta,tudo garantido.Quanto ao vencedor da batalha? Não pairava dúvida que ele reinaria de forma suprema sobre todos os outros,sobre suas asas e caninos afiados estaria o futuro do clã.

O círculo de fogo estava desenhado no chão,haviam chegado,seria a última vez que estariam juntos,os mortos-vivos.Dentes em fúria começa o combate.Vlad,o mais temido até então,abre suas asas,alça voo em direção ao Drácula, desferindo seu ataque,os dois lutavam em pleno ar,espadas ruidosas brigavam entre si.Alucard que até então assistia,juntou-se aos outros dois,ficara ali embaixo,em terra observando aquele duelo pra saber qual deles sairia vencedor,Drácula estava ferido no ombro,"juntaria-se"ao combate ao lado de Vlad,pra que o outro fosse eliminado o mais rápido possível.Agora tínhamos um dois contra um.

Tentou defender-se enquanto possível,contudo causou apenas alguns arranhões em Alucard e Vlad.Em pouco tempo de combate Drácula,mortalmente ferido,tombou sem sentidos no meio do fogo.

As criaturas riram diabolicamente vendo a outra queimar,só um vampiro é capaz de matar outro daquela maneira, os demais,os reles mortais precisam de estacas,balas de prata e acessórios afins.

-Vai desistir?Zombou Vlad.

-Só com você morto.Retrucou Alucard.

Nesse instante,o jovem vampiro retirou a mortalha de linho mostrando a cruz dourada em seu peito.

O velho vampiro sem entender muito bem a situação disse:

-Resolveu degenerar?

-Não me reconhece?

-Não.

-Fui o primeiro que você mordeu.

-Então está resolvido.Se até você admite que a linhagem foi fundada por mim quem seria ousado o suficiente pra tentar desmentir agora?

Alucard sacou a espada de prata,Vlad colocou-se na defensiva,dando um passo pra trás,abriu as garras e as asas,o outro aproveitando-se disso encurralou Vlad de encontro ao fogo,ainda houve tentativa de reação por parte dele:apertando-lhe um dos braços quase trincou os ossos do Drácula,já que pra os desavisados,Alucard também é um Drácula.Este rindo freneticamente como era de seu costume enterrou a espada de prata no peito do velho vampiro.

Quedado ao chão,morto,estava Vlad diante de sua primeira vítima...Um caçador de vampiros.

 

 

*Conto feito para Caio César Gravata e Mauro Sena. Dois grandes vampiros.

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