Adentrou o lotado teatro municipal, havia
muitos conhecidos... E ele era um deles. Deu um passo pra frente como uma sílfide*,
contemplou e cumprimentou a plateia. Estavam todos ansiosos pela estreia
daquela noite, seria a consagração ou o desastre completo da nova primeira
bailarina.
Vê-la dançar era como admirar a beleza da
garça ou a elegância do cisne, e ali diante de um dos espectadores daquela cena
maravilhosa algo inusitado ocorreu.
Diante dele uma velhinha muito sábia colocou-lhe
nas mãos o pequeno objeto, ele aproximou-o dos olhos... Parecia incrédulo: de
repente a bailarina olhou-o desafiadoramente, parecia cansada e triste. Admirado
daquela cena o cavalheiro ousou num lance mágico dar corda a bailarina da
caixinha de música, era o objeto que possuía nas mãos, para que ela voltasse a
bailar, e fez-se também seu partner para que com ela pudesse dançar... Aquela
valsa... Ela rodopiava em seus braços com graça e maestria, levava o próprio
coração na ponta das sapatilhas.
*Sílfide: mulher esbelta, delicada.
Obs: Aqui há um misto de realidade e ficção
onde os personagens dessa história ultrapassam o limite físico e ingressam no
mundo mágico da arte, transcendendo os limites da realidade e do sonho.
Queeeeee liindo miga *-*
ResponderExcluirameeeeei, ameeei e ameeeeeeei *-*
Obrigada...
Te adoooro <3
Fico muito feliz que tenha gostado Lú :))
ResponderExcluirTive a ideia qndo vc me falou que em sua formatura não teria valsa.Fiquei pensando no quanto você gosta de dançar e escrevi sua história. ^^
Beijinhos mocinha.Adoro vc tbm :)