Entrevista - Gustavo Gonçalves
Quem
é Gustavo Gonçalves? Como se vê enquanto pessoa?
Um sonhador. Busco realizar meus sonhos com
muito trabalho e dedicação, sou muito falho, mas sei que também sou muito
criativo, tenho mil ideias e fico louco para realizá-las, acho que só o
trabalho pode trazer conforto, não confio em negócios da china, não acho válido
enriquecimento rápido ou a busca pelas facilidades da vida, acho que só através
do trabalho é que podemos evoluir... Sangue, suor e lagrimas.
Há algum apelido pelo qual goste de
ser chamado?
Guto,pode me chamar de Guto, odeio quando
me chamam de Gustavo, parece que vão brigar comigo.
Como é morar numa capital nordestina
a sendo nascido no sul? Seria possível nos contar um pouco sobre você, sua
juventude e como chegou ao Recife?
Bem vim com meus pais de ijuí, eles são
nordestinos, mas por eu ter vivido mais tempo que meu irmão, mantive o amor pelo rio grande, sempre torci
pelo Grêmio que é uma das minhas maiores paixões, mesmo não gostando de
futebol. Minha juventude foi meio complicada, muitos conflitos internos, muita
indecisão, tinha sonho de ser um escritor, escrever muito e criar um grande
sucesso. Demorei muito a amadurecer,
entender o contexto da vida e suas responsabilidades, mas consegui passar por
esta fase.
Sente saudades de sua terra natal?
Recife é minha terra natal agora, amo esta
cidade, apesar de ter fortes laços com o Sul e espero um dia retornar pra lá.
Você se considera um escritor ou
Editor? Sei também que faz artes em sites e blogs, como o meu rs. Como tem sido
esse processo, como é transitar entre tantas coisas?
Não sei me definir ainda, mas penso que sou
um criador, desenvolvo tudo que imagino e coloco em pratica. Adoro agir,
trabalhar e principalmente usar a força criativa.
Qual delas te realiza mais?
Só o fato de criar já me realiza muito, satisfazer
os autores e as vezes escrever algo que para mim faça sentido, já é grande
coisa.
Qual a mensagem que a Editora quer
passar?
A Navras Digital quer ser a grande parceira
dos escritores, ajudar a dar asas a imaginação e principalmente, fazer que os
escritores vistam a camisa do mesmo jeito que eu visto a deles.
Falando da editoração: qual tem sido
sua maior dificuldade perante os escritores, leitores e mercado? Como você vê
esse último?
Veja a dificuldade está em os autores
entenderem o papel do livro digital e principalmente a proposta da editora, às
vezes fico frustrado, mas acho que é o momento que estamos passando, acredito
muito na missão da editora e afirmo sempre que é preciso sempre seguir em
frente. Não fazemos apenas livros, criamos projetos junto aos nossos
escritores, não gosto de prometer sucesso instantâneo e muito menos dizer que o
autor vai vender 20 mil livros ou e-books. Sempre falo da necessidade da rede,
criação de um material comercial, uso do perfil de forma muito mais coerente.
Definições de público alvo e principalmente qual é o foco do escritor naquele
momento.
Que tipo de conselho você daria aos
novos escritores enquanto editor?
Acho que o escritor nacional deve antes de
tudo entender o contexto em que vivemos saber que uma carreira literária não
deslancha assim do nada, planejamento é a arma do negocio, tratar a carreira
como uma empresa e buscar meios de ser visto como profissional. Procurar
entender a necessidade do aprendizado, ler, ser humilde e entender que a vida é
um eterno aprendizado, discutir, escutar mais do que falar, saber que por
melhor que seja, lá na frente tem um melhor e principalmente quebrar
paradigmas, através de inovação e não imitar fórmulas alheias.
Como escritor: o que te estimula a
escrever? Vc se sente mais atraído por algum estilo de escrita?
Amo escrever ficção, terror e fantasia, mas
amo ainda mais ler, a leitura é a fonte primordial da criatividade, buscar o
conhecimento, para assim escrever algo coerente e até inovador. Busco em meus
textos confrontar o raciocínio e me superar sempre.
Recentemente saiu o resultado do
concurso de contos Vicente Cardoso...No qual vc recebeu menção
honrosa...Conte-nos um pouco da sua participação e do concurso. Como você se
sentiu?
Não esperava mesmo, para mim foi uma honra
muito acima do que merecia, ainda me considero muito verde e acima de tudo
imaturo nas letras, preciso de pelo menos 5 anos para estar maduro
Qual a visão que você enquanto
Editor tem de si mesmo se vendo como
escritor?
Cresça Gustavo!! Sonhe mais, Leia mais,
busque mais e principalmente escreva mais!
Como é seu trabalho produzindo
sites, blogs, capas de livros?
É uma curtição, amo fazer isso, criar algo
novo, fazer nascer e ver a aprovação é a melhor coisa que posso sentir
realmente me realizo neste sentido.
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(Coletânea Histórias Para Ler no Cemitério - Considerada pelo entrevistado a sua melhor arte em capas de livros) |
Vamos falar agora de um Guto
enquanto leitor...Não mais como profissional literário...Que tipo de livro você
não dispensa? Há alguma preferência por algum autor no momento?
Bem como leitor gosto de buscar novos
olhares, novas estruturas de narrativa, principalmente algo que me tire do meu
círculo de segurança, me confronte e principalmente me faça imaginar. Odeio
quando tudo é tão obvio. Acho que em termo de autores posso citar alguns, Gian
Danton, Flávio Cruz, César Costa, Leônidas Grego e a turma do Conselho
Fantástico, sou fã desta turma. Mas fora do circulo do conselho, admiro o André
Vianco, Tokien, Albert Camus, Dante (A
divina comedia foi meu primeiro livro), George. R.R. Martim, cujo livro Wild
Cards é realmente estonteante.
Em que ser um leitor tem te ajudado
durante sua vida pessoal?
A ser muito mais analítico com meus
sentimentos e principalmente analítico com as situações da vida
Quais os próximos lançamentos ou
concursos literários abertos no momento na Navras?E ou quais seus próximos
projetos de trabalho.?
Olha temos muitos projetos, alguns estão em
caráter secreto, não posso falar muito, mas temos algumas coletâneas em
andamento e outras em estudo. este ao será super produtivo.
De que maneira os nossos leitores
podem ter acesso a você ou a Editora?
Basta me procurarem, mandem e-mail pelo site
da Navras (http://navras.com.br/), que também tem outras informações de contato, falem comigo no Facebook,
Gosto de estar presente e opinar, colocar meu dedo sempre que eu acho
importante, atendo a qualquer hora que precisarem, menos depois da meia noite...
aí eu gosto de jogar meu Star Wars Old Republic.
* O autor deixou pra nós uma poesia de sua autoria.
O Poema do Tempo e a Mão Cansada
(Homenagem póstuma à Zé da Serra - avô do autor)
JUNTO TEMPO NOS MEUS OLHOS,
JUNTO TEMPO NO MEU PASSO,
NO CABELO JUNTO TEMPO,
JUNTO TEMPO NO BRAÇO.
JUNTO TEMPO NESTA RUGA
E QUANDO ESCREVO E NA CAMA
JUNTO TEMPO NA MESA (E JANTO)
JUNTO TEMPO NO DRAMA.
OS RATOS ESTÃO ROENDO OS ALICERCES DO MUNDO. E EU?
JUNTO TEMPO NO TRABALHO
JUNTO TEMPO DE BRINCAR
NO JORNAL QUE LEIO JUNTO
TEMPO DE OLHAR O MAR.
SECRETAMENTE UMA ANGÚSTIA IMENSA ME TORTURA. COMO SOU INSIGNIFICANTE; HIATOS, LEMBRANÇAS, DEPOIS ESQUECIMENTO COMPLETO. ABSURDO PRETENDER. PRETENDER O QUE, PORVENTURA?
MUDO A ROUPA E JUNTO TEMPO
JUNTO TEMPO NO MEU SONHO
JUNTO TEMPO DA INSÔNIA
NESTA NOITE EM QUE ME PONHO.
JUNTO TEMPO NA MUSICA
E NA RUA E NA CERVEJA
NESTE COPO, JUNTO TEMPO,
TALVEZ O TEMPO NEM VEJA.
COMO O PARAISO É DISTANTE NESTA CONTIGÊNCIA.
JUNTO TEMPO COM OS AMIGOS
JUNTO TEMPO NO CANSAÇO
OLHANDO A NUVEM QUE PASSA
A MORTE COM O TEMPO A MIM FAÇO.
AI, TARDE QUE AMARGURA
JUNTO TEMPO E O ANO TECE
A PELE QUE AMADURA QUANDO NOUTRAS AMANHECE.
JUNTO TEMPO TANTO TEMPO
ONDE O TEMPO, EM QUE ESPAÇO?
Gostaria de agradecer ao Guto, por gentilmente ter cedido uma entrevista para nós.
Por enquanto é isso pessoal.Aguardem novas entrevistas em breve.
Entrevista
- Leônidas Grego
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(Leônidas Grego - escritor e desenhista em momento de criação) |
1.Olá,estou aqui com o escritor e desenhista
Leônidas Pereira. Seja
Bem vindo
Leônidas. Você poderia começar nos contando um pouco sobre a sua
infância...
Passei a minha infância na cidade de Feira de Santana após
ter vivido breves momentos dela entre Tucano e a cidade de Ribeira do
Pombal. Jogava muita bola e andava no mato. Adorava invadir
matas fechadas, descobrir lagoas, pássaros, animais dos mais diversos. Ali na
região do Ponto Central e da Estação Nova tinha muitas lebres,quero-queros e
perdizes, tinha ali uma flora e uma fauna bem rica. Na lagoa tinha uma espécie
de lontra.
Cresci no Ponto Central, um bairro que adoro. Ali, fiz
muitos amigos e fazia os meus primeiros desenhos no chão na terra molhada, após
uma chuva. Passei parte de minha infância morando na Avenida Getúlio Vargas,
depois nos mudamos para o Ponto Central à rua Dr. Simões
Filho, n. 423. Tenho muitos amigos no Ponto Central, estive,
agora, recente por lá - tudo mudou, o bairro está bem comercial. Algumas famílias
ainda permanecem no bairro, outras se mudaram.
Eu jogava bola na lateral da Usina Itapetinga, no campo da
Estação Nova e num campinho que ficava ao lado da Earte. Sonhava em ser jogador
de futebol. Entrei para os infantis do Fluminense de Feira aos 11 anos de
idade, e fiquei por lá até os 17 anos.
Estudei na escola Erasmo Braga, que fica na rua São Paulo,
próximo da
Avenida Maria Quitéria, nos fundos de uma central de energia
da Coelba, e ao lado de uma igreja Presbiteriana - a escola era da igreja e
tinha uma parceria com a secretaria de educação do município. Fui educado numa
escola que primava pela qualidade no ensino, com fundo religioso. Nesta escola
fiz os meus primeiros desenhos em páginas de cadernos, conquistando amigos, admiradores
e uma namoradinha. Certa feita retratei com desenhos uma notícia do jornal da
tv, foi acidente de avião. Já fui para a escola sabendo ler e escrever – a nossa
mãe tinha a preocupação em nos educar em casa.Com o meu irmão mais velho
iniciei as minhas primeiras leituras, de livros para crianças e histórias em
quadrinhos. O meu irmão era colecionador de livros e revistinhas em quadrinhos
- tinha na época um encontro semanal de colecionadores de impressos, que faziam as trocas na porta do cinema que ficava ao lado da prefeitura.
1.1 e sobre quem é você.( onde nasceu, idade,
lugares nos quais morou e onde
mora
atualmente).
Nasci na cidade de Tucano. Morei em Feira de Santana e
Salvador.
Passava temporadas na cidade de Ribeira de Pombal na casa
dos meus avós. Era maravilhoso, pois ela criava animas. Eram porcos, cachorros,
galinhas, patos, pombos e passarinhos. A casa era grande e se dormia em rede.
Era uma casa na cidade, com características rurais. A minha avó era calma e
amorosa. O meu avô era rude e ríspido, mas tinha muito apreço pelos netos -
saudades dos dois. Uma coisa que me impressionava na infância, e que não
esqueço: o meu avô era meio bruxo. Fazia unguentos para curar enfermos. Muitos
o procuravam para a cura de pessoas, e sem conhecer o espiritismo, ou qualquer
religião espiritualista fazia cura com passes e rezas. Certa feita, um homem o procurou
dizendo que uma égua sua estava doente com bicheira. O meu avô perguntou ao
homem em que direção estava a sua casa, onde estava a égua. O meu avô se virou
para o lado indicado. Estendeu o braço, fez uma oração em sussurros. Uma semana
depois, o visitante voltou e disseque ao chegar no curral, a bicheira soltava
os bichos que se desprendiam da bicheira e caiam ao chão mortos. Acredita?
Pois, eu não me esqueci desse feito extraordinário do meu avô.
Quanto a idade: não costumo dizer a minha idade, pois sou muito vaidoso, sempre querendo
ser uma eterna criança. kkkkk.
Quem eu sou? Diria que alguém que vive um conflito eterno, é
como se os anjos me convidassem para ficar com eles, e muitos demônios fazendo o
mesmo convite. Mas, vejo que o meu lado bom é muito mais forte. Faço mais
bondades do que maldades. Sou alheio a certas convenções sociais,não gosto
muito de reuniões sociais, ou familiares. Sou solteiro,ainda , por opção.
2. Quando começou a desenhar e a escrever?
Desde tenra idade que desenho e escrevo. Sempre quis ser
desenhista profissional e escritor. Quando morava em Feira de Santana tinha
como única fonte de renda as histórias em quadrinhos que publicava em editoras
no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba e Salvador. fazia de tudo: eróticos,
terror e infantil.
3.Pra
você essas duas artes tem sido complementares em sua
vida ou
você se realiza mais como artista / pessoa em uma delas? Por quê?
Adoro desenhar e adoro escrever, na mesma potencialidade.
Quando fazia histórias em quadrinhos, no geral, eu era o meu próprio
roteirista. Um defeito - quando vou desenhar com roteiro de terceiros, sempre
fico querendo mudar algo no roteiro.
4. Qual a
razão da escolha do pseudônimo Leônidas Grego pra
assinar
suas obras?
Não gostei da possibilidade de ser Leônidas Pereira, escolhi
Leônidas Grego em homenagem a Grécia antiga, berço cultural da humanidade. E
foi uma homenagem, também a El Greco um artista renascentista.
Imagem do pintor El Greco (Clique na imagem e seja redirecionado pra Wikipédia - onde você saberá mais sobre o personagem em questão - a imagem foi retirada de lá) |
5.Quais
influências que você considera importantes na sua formação
como
escritor / desenhista?
Tenho uma porção de
desenhista que foram referências: Mozart Couto, Rodval Matias, Watson
Portela,Ticci, Rodolfo Zalla, Serpieri, Nico Rosso. Na literatura: Na li Machado de Assis, Jorge
Amado, Euclides da Cunha, Edgar Allan Poe, Stephen King, Lovecraft e tantos
outros. Li muitos livros dos autores da geração Beat.
*O que é geração Beat? Fique sabendo nesse link: http://educaterra.terra.com.br/literatura/litcont/2003/09/02/000.htm
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Tirinha do Super Eddy publicada no Jornal "O Barriga Verde" cidade de Taió - Santa Catarina |
6.Durante
o processo de formação de Leônidas como escritor
houve
apoio da sua família e ou amigos? Como eles lidaram com isso?
Nada, nunca acreditaram em mim. A família sempre quer que se
tenha uma profissão "normal". Os amigos ficavam surpresos comigo
quando me viam em Feira de Santana atuando no teatro, escrevendo contos
para o jornal Folha do Norte e publicando histórias em quadrinhos em outros estados.
Logo depois, entrei para a rede de supermercados Paes Mendonça - como
escriturário, depois entrei para o Bradesco, fui bancário.
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Capa do livro inf:antil "O Príncipe do Futebol" (Selo Desfecho Romances - da Editora Multifoco) |
7.Fale um
pouco sobre sua trajetória e realizações no mundo
da arte.
Sempre quis fazer histórias em quadrinhos. Quando me mudei
para Salvador,entrei para o estúdio do desenhista e escritor Cedraz. Participei
da sua trajetória no mundo das HQ's (histórias em quadrinho). Trabalhei com o seu personagem Joinha,
Teobaldo, depois Xaxado. E, fazia inúmeros trabalhos para revistas de outros estados.
Participei de trabalhos importantes, como a renovação da vinheta de abertura da
tv Aratu ( O Galinho da Aratu). Depois fiz um curso de animação num estúdio argentino
que se estabeleceu na cidade de Salvador, com parceria da TV Educativa que resultou no desenvolvimento de trabalhos
importantes para TV Globo. Fizemos algumas mensagens de fim de ano e um clip
com Roberto Carlos ( ele mesmo, o Rei) e A Turma do Balão Mágico. O último trabalho
que considero muito importante foi uma revista em quadrinhos para as Obras
Sociais de Irmã Dulce - retrato uma passagem de Irmã Dulce na Feira de São
Joaquim. E, desenvolvo uma História em Quadrinhos de temática ecológica para a
fundação Terra Mirim, que foi fundada por uma Xamã brasileira, na região de
Camaçari ( perto de onde você, minha cara advogada mora).
8.Focando
um pouco agora no terreno da literatura: eu já li
alguns
textos seus e vejo que você escreve sobre temas bastante variados: do
terror ao
erótico, passando pela literatura infantil. Como é essa convivência de
estilos? Com
qual delas você se identifica mais?
Adoro todos os estilos. Escrevo todos com a mesma
desenvoltura. Cada estilo tem a sua magia. Adoraria ter uma coleção de sucesso
para as crianças, uma coleção de livros de terror para quem gosta do estilo e uma
coleção de eróticos para quem os aprecia.
Diversidade de estilos
(Acima página do livro infantil:" O Planetinha; embaixo os livros: "Contos Medonhos e uma página de quadrinhos educativos sobre as drogas)
9.Você poderia contar pros nossos leitores ( e
quem sabe
também
escritores rs) como é o mecanismo de publicação de um livro ou Hq?
Oferece-se o projeto para editoras de quadrinhos, e isso
poderá virar uma maratona , uma via-crúcis, pois, faz-se preciso que a editora
edite o estilo que criou. No geral, eu criava HQ a partir de revistas que estavam
nas bancas ( eróticos e terror), sempre tiveram mais mercado. A minha trajetória nos quadrinhos infantis resultaram de uma
visita que fiz à casa do autor do personagem. Para se publicar um livro, hoje,com
o advento da internet e com o crescimento do mercado editorial,qualquer um
poderá publicar um livro, fazer sucesso, uma carreira é outra coisa bem
diferente. Recomendo aos que pensam em iniciar uma carreira, de início
participar de antologias - existem muitas editoras pelo Brasil fazendo
antologias. Algumas editoras cobram dos autores,outras selecionam textos,
publica-se pela qualidade.
10.Pelo que já conversamos em Off fiquei sabendo
que você no campo do
desenho
produz HQ’S está produzindo alguma no momento? Se sim pode falar um pouco
dela?
Estou num projeto de HQ ecológica, como disse nas linhas
acima para a fundação Terra Mirim. E, teremos outros projetos, como a
quadrinização do livro Os 4 Elementos, da Xamã que fundou a Terra Mirim. Tenho
um projeto de tirinhas de cunho social, com a editora Kalango com o meu personagem,
que é um menino morador de rua, e desenvolvo uma linha de histórias em
quadrinhos de terror para uma editora do Sul.
11.Você
pode nos adiantar algo sobre os seus atuais
projetos? .
Estou participando de diversas antologias de contos de
terror e suspense, com diversas editoras, entre elas a editora Multifoco, que é
a editora que mais me publica. Participei da antologia OMMCQC ( Os Matadores Mais Crués Que Conheci), já nas livrarias. Participei da antologia Contos
Medonhos, já nas livrarias. E, participo de duas antologias que emocionam Poe,
e Stephen King pelo selo Anthology - contos de mistério. E, sairão mais 04 a 05
antologias, com temáticas diversas, por outras editoras. Publiquei contos em
duas antologias pela editora Literarte ( Contos Para Você Dormir), infantil, já
lançado, e esgotada a edição, e da antologia Palavras Sem Fronteiras - que será
lançada em mais de 04 países. O meu grande projeto atual é o livro O Príncipe
do Futebol, um romance juvenil, lançado pelo selo Desfecho Romances da editora Multifoco. Livro este que
pretendo trabalhar nas escolas a partir de Maio. Visitarei a cidade de Feira de
Santana para trabalhar este livro na mídia local e nas escolas, fazendo
palestras e participando de feira de livros. Escrevi a peça infantil A Menina
Que Não Sabia Ler, que já foi montada por diversos grupos de teatro, em
diversas cidades. Algumas montagens sem a minha devida autorização. Pretendo
voltar com esta peça com a Cia Diversão&Artes, da produtora Cida Barreto, a
mesma produtora que lançou a revistinha em quadrinhos que homenageou Irmã Dulce,
da Delta produções.
Apesar de não gostar de pirataria, fiquei feliz em saber que
em diversos estados do Brasil, existem escolas trabalhando com livros meus que
sequer já foram editados. Sei que estou num bom caminho.
Quando escrevo, me preocupo em passar uma boa mensagem.
Além, tenho uma coleção de livros infantis para lançar. Estou com um projeto
com a editora NAVRAS, de Pernambuco, e esta coleção sairá da gaveta, de início
em e-book, depois impresso. O editor Gustavo tem boa vontade e trilha um bom
caminho para a sua editora.
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Do lado esquerdo:"Os matadores mais cruéis que conheci", do lado direito: "Contos medonhos" (Antologias das quais participou pela Editora Multifoco) |
12.Como é
que os leitores interessados em manter contato com
você
podem fazer pra te encontrar?
Publico contos no site www.recantodasletras.com.br e
pelo meu email: grego.desenho@gmail.com
***
Este é o vídeo inaugural do novo espaço do blog.Espero que gostem.É uma explicação preliminar do que vocês devem saber antes de ler meus contos.Afinal,o que é um conto?
Para as próximas postagens aguardem entrevistas.
Parabéns...gostei muito do seu trabalho...Redivaldo Ribeiro.
ResponderExcluirFica tão bela nas fotos e gravações.Sem maldade.Apenas um comentário.
ResponderExcluirLG